Anotações referentes à live da Japan House São Paulo do dia 31/01/2024
O painel ‘Robôs na medicina e tecnologia na jornada de cuidados aos pacientes’, que acontece no dia 31 de janeiro, às 9h30 , conta com a parceria da CYBERDYNE.
Com mediação do jornalista Daniel Gonzales, experientes executivos e especialistas no tema discutem discutem o impacto das transformações digitais na medicina, como a inteligência artificial, a internet das coisas e o desenvolvimento de robôs com essa finalidade, e trazem casos reais de uso em benefício dos pacientes, a evolução das pesquisas e também de muitas outras aplicações nas quais as tecnologias mais revolucionárias da atualidade aparecem como poderosas auxiliares de uma verdadeira nova medicina.
- O HAL é um robô vestível que ajuda as pessoas em reabilitação motora envolvendo as pernas e quadris.
- O robô reage à intenções de movimento além do movimento em si.
- O robô ajuda no desenvolvimento neural. Já que o cérebro recebe atividade após a resposta à intenção do movimento, o robô ajuda a estimular os sensores neurais motores.
A tentativa de reabilitar os músculos por conta própria, pode debilitar o paciente. Utilizando o HAL é possível melhorar a condição física das pessoas.
- A interface faz leituras de informações do próprio organismo, o que apresenta um resultado com maior acurácia, podendo ser aplicado para pessoas idosas e atletas.
- A interface permite que informações musculares possam controlar outros dispositivos como ar condicionado e robôs.
- Há esforços para que as tecnologias sejam acessíveis para que as inovações sejam usadas por pessoas com condições financeiras de baixa expressão.
Os robôs devem vir para fazer coisas que o ser humano NÃO consegue fazer. Precisamos de pessoas para operar os robôs como o HAL e para que eles cumpram seus propósitos.
Os robôs NÃO são uma ameaça. Devemos nos unir a eles para que possamos evoluir.
O nosso objetivo é que cada pessoa do mundo possa se beneficiar dos dados encontrados e dos robôs médicos, independente de sua condição financeira.
- Os avanços da IA no reconhecimento e análise de imagens faz um grande diferencial na tecnologia médica.
Com IA para imagens conseguimos automatizar processos de diagnóstico.
- IAs generativas adquirem bastante conhecimento médico. Alguns modelos conseguiram inclusive passar em provas de admissão para escolas de medicina.
- Hoje existem empresas que oferecem dispositivos ao paciente que o próprio paciente utiliza, e o médico consegue monitorar a performance do paciente com dados transmitidos pela rede.
- A partir do momento que podemos coletar dados do paciente, podemos tratar esses dados com inteligência artificial.
- Sensores presentes em relógios inteligentes e celulares, conseguem perceber sinais sutis de um padrão de movimento, o que pode ajudar a diagnosticar doenças motoras como parkinson.
- Padrões de digitação no teclado do celular também podem ajudar a encontrar padrões de movimento e até tendências para alzheimer.
- Inteligências artificiais conseguem diminuir o ruído das imagens de ressonância. Isso ajuda a estabelecer diagnósticos mais precisos.
- O uso dessa tecnologia pode reduzir o custo da posse de múltiplas máquinas. Com IA uma mesma máquina pode gerar vários dados diferentes.
- Com o IAs generativas também conseguimos trazer conhecimentos médicos para pacientes de forma adaptada, clara e coesa.
- Esses modelos possuem conhecimento maior do que a média de médicos. Isso não significa que não hajam médicos com conhecimento maior que os modelos.
Como qualquer ferramenta médica, todo médico precisa conhecer as tecnologias e entender como elas funcionam. Isso vale também para Inteligência Artificial.
- Saúde digital vai muito além da teleconsulta. Aplicativos e dispositivos além de capacitação à distância marcam a transformação digital para a medicina.
Muitas vezes as pessoas vão ao pronto socorro sem necessidade. No sistema digital podemos atender essas pessoas em casa.
Interoperalidade é uma grande necessidade para o sistema de saúde brasileiro.
- Os maiores desafios para o Brasil na tecnologia: desigualdade, acesso à saúde e sustentabilidade.
Achamos que o 5G seria uma solução para problemas de conectividade. Passamos a transmitir imagens de ultrassom em gestantes vindas de tribos indígenas da Amazônia e analisadas em São Paulo.
Sabemos que é possível fazer cirurgias remotas. Hoje a grande questão é quem financia.
- O sistema de sáude ainda é carente interoperabilidade.
- Ainda falta conhecimento adequado sobre as informações do paciente. Da mesma forma falta competência para que os tratamentos aconteçam de forma personalizada.
Precisamos mudar o foco. De tratamento para prevenção. Levar em consideração o histórico do paciente para incentivá-lo a um estilo de vida saudável, reduzindo o custo de tratamentos.
Temos que formar médicos para o próximo século, e não para o século passado.
No futuro as condutas médicas aliadas à tecnologia, pode ser possível tratar doenças antes dos piores sintomas.
Temos o potencial para que nossa cultura se molde para prevenir mais do que tratar doenças.
- No Brasil há mais de 82 mil medical devices regitrados na ANVISA.
A informação acima é bastante delicada. Foi feito um pedido de confirmação pelo Bing. A resposta foi a seguinte:
A afirmação que você mencionou parece ser precisa. De acordo com Carlos Eduardo Gouvêa, presidente do Conselho de Administração da ABIIS, o Brasil possui mais de 80.000 produtos registrados na Anvisa. Esses produtos incluem uma variedade de dispositivos médicos. No entanto, é importante notar que a Anvisa atualizou recentemente as regras para a regularização de dispositivos médicos no Brasil. Essas atualizações podem afetar o número total de dispositivos médicos registrados. Além disso, a Anvisa mantém um banco de dados aberto com informações sobre dispositivos médicos regularizados e com registro válido. Isso permite um maior acesso às informações de dispositivos médicos no Brasil. Por fim, vale ressaltar que o número de dispositivos médicos registrados pode variar ao longo do tempo devido a novos registros, expirações de registros e outras mudanças regulatórias.
- O Brasil possui um gap de 6 a 8 anos em comparação a outros países com relação à tecnologia médica.
- Além dos dispositivos vestíveis, há dispositivos engulíveis e muitos outros que coletam dados corporais.
O que não falta no Brasil é inteligência.
Se o valor da inovação na saúde não transparece, a inovação fica restrita.
- Cada real investido em pesquisa em tecnologia. gera 1,5 reais no PIB.
A informação acima é bastante delicada. Foi feito um pedido de confirmação pelo Bing. A resposta foi a seguinte:
A afirmação que você mencionou não é totalmente precisa de acordo com as informações que encontrei. Segundo um relatório do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Brasil investiu cerca de 1,21% do seu PIB em ciência e tecnologia em 2019. No entanto, não consegui encontrar uma fonte confiável que correlacione diretamente cada real investido em pesquisa em tecnologia com um retorno de 1,5 reais no PIB. No entanto, foi estimado que, no setor agropecuário, cada real investido em pesquisa pode trazer um retorno de 12 a 20 reais. Isso mostra o potencial significativo do investimento em pesquisa e desenvolvimento para o crescimento econômico. É importante notar que o impacto do investimento em pesquisa e desenvolvimento no PIB pode variar dependendo de vários fatores, incluindo o setor específico de tecnologia, a eficácia da pesquisa e o ambiente econômico geral. Portanto, seria necessário mais contexto ou detalhes para avaliar a precisão da afirmação original.
Temos uma perspectiva realista positiva. Continuamos a evoluir tirando medos e receios sobre a tecnologia, mas ainda há dificuldades envolvendo políticas e conceitos éticos para tornar a utilização dessas tecnologias, uma recomendação pública.